A governadora Roseana Sarney admitiu ontem, sexta, ao extinguir a bolsa-eleição, que o famoso conselhão contrariava a ética e incorria em improbidade administrativa.
Em nota distribuída pela Secom, a filha do senador José Sarney ainda chega ao absurdo de revelar que o estado está quebrado, mesmo depois dos empréstimos bilionários.
O ato de confissão da chefe do Estado Maior começa ao afirmar que a extinção do conselho é essencial para que se mantenha o programa de investimentos nas áreas prioritárias de mobilidade urbana, infraestrutura, educação, saúde, combate à pobreza e segurança pública.
Viram só o quanto o conselhão de Roseana prejudicava o estado ?
Ela deixava – ou correu o risco de deixar – de investir em saúde e educação, por exemplo, para pagar R$ 6 mil para ex-prefeitos e candidatos derrotados se reunirem uma vez por mês a título de aconselhamentos estratégicos !
Ela deixava – ou correu o risco de deixar – de investir em saúde e educação, por exemplo, para pagar R$ 6 mil para ex-prefeitos e candidatos derrotados se reunirem uma vez por mês a título de aconselhamentos estratégicos !
E, se o que a nota da Secom diz é verdade, é necessário que se proceda uma investigação séria e que se exija até a devolução do que foi pago aos magnânimos conselheiros, para compensar o que foi retirado dos projetos de investimentos em áreas essenciais do governo.
A nota ainda complica mais Roseana quando diz que a extinção do conselhão dá início a um programa de manutenção do equilíbrio fiscal, e que exige redobrada atenção diante da perda de arrecadação.
Ora, como pode um governo falar em equilíbrio fiscal e queda de arrecadação depois de pedir mais de R$ 5 bilhões emprestados?
Ora, como pode um governo falar em equilíbrio fiscal e queda de arrecadação depois de pedir mais de R$ 5 bilhões emprestados?
Onde foi parar esse dinheiro?
Pelo visto, ao tentar justificar o injustificável, o governo Roseana acabou metendo os pés pelas mãos, e o conselhão saiu pela culatra…
Veja a reveladora nota do governo
“A governadora Roseana Sarney decidiu extinguir o Conselho de Gestão Estratégica de Políticas Públicas, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e os Conselhos de Articulação Regional. Essa decisão alcança, inclusive, os membros do CONGEP que são secretários de Estado.
Tal medida dá início a um programa de manutenção do equilíbrio fiscal tão duramente alcançado durante o seu mandato e que exige redobrada atenção diante da perda de arrecadação que tem se acentuado nos últimos meses.
A governadora também reafirma que essa iniciativa é essencial para que se mantenha o programa de investimentos nas áreas prioritárias de mobilidade urbana, infraestrutura, educação, saúde, combate à pobreza e segurança pública.
Essa medida vai ao encontro das reivindicações da sociedade e de uma nova realidade que o Brasil experimenta.”
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