Em assembléias realizadas ontem, os
trabalhadores dos Correios de 17 Estados decidiram entrar em greve, a exemplo
do que já haviam feito os cerca de 17 mil trabalhadores de Minas Gerais e do Pará.
Votaram pela greve ontem os trabalhadores de 17 Estados
--Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa
Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins--, do Distrito Federal, e de quatro
regiões do Estado de São Paulo (Bauru, Campinas, São José do Rio Preto e Vale
do Paraíba).
Segundo a Fentect (Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares), a categoria
pede reajuste de 45,7% e aumento linear de R$ 200, ticket alimentação de R$ 35
por dia. Além disso, reivindicam a contratação imediata de 30 mil
trabalhadores, melhores condições de trabalho e o fim das terceirizações.
Quando as negociações começaram, há cerca
de um mês os Correios ofereceram 3% de
reajuste. A proposta foi rejeitada nas assembléias. Os Correios aumentaram a
proposta para 5,2% de reajuste, mas a proposta também foi rejeitada pelos
trabalhadores.
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